terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gulliver no Brasil!

Para quem acompanha a realidade sob um prisma mais profundo, o resultado das eleições não constituiu uma surpresa. Mas foi artificial. A festa da esquerda mais radical não se justifica, a não ser para camuflar o inconsistente da vitória.
Na realidade o PT está montado na opinião pública como um peão em um boi de rodeio; e o PMDB ajuda a doma segurando a corda amarrada ao focinho do animal.
Os radicais de esquerda são apenas os líderes e uma curriola do PT; já os seus mais favorecidos com privilégios financeiros são bem menos idealistas. Querem o status quo e a continuidade do favorecimento.
Quanto aos milhões que recebem as bolsas-família e outras, dão seu voto em troca de uma esmola mensal, mas são em sua maioria católicos e cristãos sem capacidade de compreender o fundo ideológico do governo. Explicando-lhes o que é o comunismo, o materialismo e o totalitarismo, ficam cheios de restrições e titubeiam na adesão e na simpatia.
Há ainda a grande mole dos que se adaptam ao que vier. São os vazios, otimistas, que acreditam sempre num resultado final favorável. Mas não participam seriamente das idéias.
Não nos esqueçamos que sem a possante “mãozinha” do PMDB não teria havido a vitória.
Dos que votaram na oposição, há uma imensa parte da direita ou do centro-direita que o fez por não haver opção melhor. Na realidade não votaram na oposição, mas contra a situação.
Há ainda esquerdistas ricos, que consideram chique ser esquerdista, socialista, mas têm medo de perder seu patrimônio e sua vida abastada. Defendem não tanto o direito de propriedade, mas a propriedade a que têm direito. O que é bem diferente.
Compõe o panorama uma gama muito expressiva de gente simples de bom senso que, à maneira brasileira, intui que, por uma coerência para com valores religiosos e morais, não deve permitir que suba uma esquerda petista.
Contudo, o que entregou a vitória à esquerda petista foi o alto nível de abstenção; que somado aos votos brancos e nulos somam mais de 25% do eleitorado.
Ali estavam aqueles que, em gamas diferentes, sentindo-se absolutamente lesados pela falta de representatividade do candidato oposicionista, desistiram da lide e entregaram os pontos resignados a suportar o que der e vier, mas sem nenhum agrado com o resultado final. Melhor tocar a própria vida (guardando um ameaçador ressentimento) do que entrar nessa contenda.
A grande surpresa no quadro foi, sim, a modificação do comportamento da opinião pública conservadora.
Todo o quadro dos oposicionistas foi tonificado com uma salutar explicitação do caráter religioso e moral da contenda política. Fatores sempre colocados astutamente de lado para não polarizar e para obrigar o eleitorado a engolir o “menu eleitoral” pré fabricado.
Ficou claro que uma parcela ponderável dos brasileiros quer pautar as suas opções segundo princípios religiosos e morais, e não apenas em relação aos aspectos materiais da existência.
Eis a grande novidade: Como em Lilliput, o gigante Gulliver despertou! Após décadas de cuidadoso sono induzido, o gigante conservador despertou.



Anos de trabalho da esquerda católica, da Teologia da Libertação caíram por terra. Vários bispos voltaram a falar a linguagem própria dos pastores, enquanto até data recente só ouvíamos a voz dos esquerdistas infiltrados na Igreja, e sempre se pronunciando em favor do ideal comunista.
Que futuro nos espera?
Tentarão adormecer novamente o gigante para continuar a impor o PNDH3?
Nossa Senhora Aparecida cuidará do Brasil e de nós.

sábado, 4 de setembro de 2010

Cadeirinhas e mão de ferro

A notícia da entrada em vigor do uso das “cadeirinhas” nos veículos familiares tomou os jornais. E junto, salvo uma ou outra exceção, as manifestações foram desfavoráveis e os protestos veementes.



Como fará a família com mais de duas crianças? Por que os taxis e vans estão dispensados? No caso de um acidente, um recém-nascido estará mais seguro numa caixa com amarras do que no colo da mãe? E os humildes, normalmente com mais filhos e vida mais apertada?

Outro aspecto da questão: os pais foram indiretamente, mas globalmente, taxados de incompetentes no cuidado com seus filhos. Daí a “necessidade” de o Estado intervir.
Lembra a questão das palmadas...

Aliás, se a criança recusar-se terminantemente, depois de todos os argumentos dados pacientemente, a aceitar a cadeirinha, não podendo levar sequer uma palmadinha, está dispensada da cadeirinha?...

Questões práticas dessa natureza, quando não convencem o comum das pessoas, carecem de sabedoria e tendem mais a atrapalhar do que a solucionar. Há precedentes como o kit de primeiros socorros e a lei contra a legítima defesa. Isso para ficarmos apenas nesses.

Mas há outra consideração que ainda não vi ser levantada. Pode ser que tenha sido, mas eu não vi. E espero ajudar os brasileiros sérios, levantando-a.

Quem quiser usar a cadeirinha que o faça. Uma lei impondo é exagero.
Para justificar tal lei seria necessário que o número de ocorrências fosse expressivo. As notícias de acidentes automobilísticos dadas pela mídia, muito raramente se referem à morte ou ferimento de crianças. Isto porque, (quem é motorista vê no trânsito) o comum dos pais dirige com muito cuidado por causa da presença de crianças. E esta é a maior segurança.

Inegavelmente, essa lei é uma intromissão brutal a mais do Estado no âmbito familiar. A lei obriga milhões de famílias:
- a comprar uma, duas ou três peças acessórias de segurança, uma despesa enorme para a maioria das pessoas. Ai da família que ganhar gêmeos após o primeiro ou o segundo filho ainda pequeno.
- as famílias terão de mudar os hábitos quando quiserem viajar, ou quando quiserem promover um encontro familiar e reunir todos os membros para, por exemplo, homenagear o vovô ou a vovó, comemorar o Natal ou Ano Novo. Conseguirão se reunir?
- Quantos pais optarão por não terem mais filhos, ou substituí-los por cachorros! Por enquanto, estes não estão enquadrados. Nada tenho contra os cães em si, mas tudo a favor das crianças.



Em face de situações como essas, é da maior importância deitar o olhar num horizonte mais profundo e avaliar as conseqüências muito mais sérias para todos.

Como compreender tanto zelo das autoridades por causa da morte de umas poucas crianças (quantas?, a mídia diz que foram em número de quatro no ano de 2009), e a maior despreocupação dessas mesmas autoridades para com centenas de milhares de crianças assassinadas no ventre materno a cada ano no Brasil, pelo incentivo ao aborto? Isto leva a considerar que o amor às crianças não é a razão principal dessa atitude. Quem preza tanto as crianças abomina o aborto.

Quando saem notícias de que a população brasileira está diminuindo por causa do desinteresse de muitos casais em ter filhos, ou em ter apenas um ou dois; e de que em futuro não distante seremos um país de velhos; como não ver nessa atitude um golpe vital contra a perpetuação dos brasileiros? Os filhos passam a ser uns “abacaxis” para os pais. E os que existem pertencem mais ao Estado do que aos pais.

Em resumo, estamos vendo mais uma manifestação da “mão de ferro” do governo, na linha da implantação do PNDH-3, decretado sem mais pelo Presidente Lula no ano passado, e portador de 521 mudanças draconianas a serem impostas ao País. Em outras palavras, a intenção é virar o Brasil ao avesso.
Que Nossa Senhora Aparecida nos proteja.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Confisco dos Filhos pelo Estado



O neném, de um ano, gatinha pela sala desbravando novos mundos que lhe vão ampliando o conhecimento, aproveitando o descuido dos adultos engajados em animada conversa. Após alguns metros de percurso, dois buraquinhos numa tomada lhe atiçam a curiosidade.
O que será isso? É a pergunta que lhe vem ao espírito, imersa, é verdade, na nebulosidade mental própria à sua muito tenra idade. Que tal enfiar ali o dedo para apalpar e compreender do que se trata?
Zeloso, por uma segunda natureza, o olhar materno detecta a situação que ameaça o juveníssimo e intui a iminência de um acidente. Célere, ainda sentada, a mãe procura evitar o perigo.
Nãããooo. Não coloque o dedinho aí que você leva um choque.
Estacando e voltando seus olhos para a mãe, sem compreender direito, mas intuindo as palavras de advertência, olha de novo os buraquinhos da tomada e volta a olhar a fisionomia vigilante da mãe.
Desagradado pela interrupção da sua exploração, sobretudo movido pela curiosidade que o domina, o neném resolve continuar sua investida. Volta-se para os buraquinhos decidido a introduzir num deles o dedinho. Nova advertência, nova parada, nova recusa, nova tentativa.
A curiosidade invencível não o abandona, e ele não cede. “Vou colocar meu dedinho no buraquinho.” Resolve e avança.
Percebendo que suas advertências foram insuficientes, a mãe opta por empregar um recurso que poupe ao filho querido um desastre e lhe grave eficazmente o ensinamento na memória. Dá-lhe uma ponderada, mas não fictícia, palmada.
O neném chora (um choro nem sempre isento de tática psicológica), porém mais por perceber o desagrado da mãe do que pela dor do golpe.
Durante ulterior incursão, vê-se de frente aos dois buraquinhos. Vem a curiosidade, vem o desejo de introduzir o dedinho, mas vem também a lembrança da palmada. Ele desiste e se resigna a não introduzir o dedinho. Continua o seu caminho, ileso.
Por que ele conseguiu não colocar o dedinho na tomada?
A atitude da mãe indicando reprovação e zelo, somada à palmada (punição pela desobediência), deram-lhe uma força de auto domínio que ele não tinha. Além de incutir um senso de justiça verdadeiro, embora muito elementar.
Bendita palmada que, sendo equilibrada e justa, ajudou o pequeno a dominar-se e a vencer-se a si próprio.
Bendita a mãe que soube formar o seu filho ensinando-o a dominar-se e a dizer não a si mesmo, pois sem isso é impossível viver bem e ser bom. Esta mãe amou o seu filho.
Ninguém tem condições mais privilegiadas para fazer isso do que a mãe e o pai, no âmbito do lar. O governo jamais conseguirá proporcionar aos pequenos um ensinamento de tal qualidade, tão eficaz.
A lei contra as palmadas introduz dentro de casa um “olhar soturno do governo” que ficará perpetuamente entre os pais e a criança como um protetor dela contra eles. Criará a impressão de que, no fundo, os pais são maus e o Estado é bom. Salta aos olhos que o verdadeiro dono dos filhos será o Estado.


Pasmo ao imaginar que o Estado, favorável ao aborto, vira protetor dos filhos contra os pais!
Aliás, já existem leis preconizando a permanência dos filhos doze horas na escola logo a partir dos 3 ou 4 anos de idade. É a formação estatal, comunitária, igualitária, que torna a família desnecessária e a transforma em mera “chocadeira” para novos cidadãos.
Assim, o ditatorial PNDH 3 vai sendo executado sub-repticiamente visando jogar o Brasil no comunismo mais radical. Não nos iludamos, estamos na rampa para o abismo.
É preciso ser herói e não deixar-se arrastar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Democracia brasileira, essa balela das esquerdas...

Segundo pesquisa do Datafolha sobre a ideologia dos brasileiros: 35% dos entrevistados que se disseram petistas, por livre vontade e protegidos pelo anonimato se declararam de direita (O Globo, 4-6-2010). No geral, dos eleitores de Serra, 61% se dizem de centro à extrema-direita; de Dilma, 51%; e de Marina, 54%. É incrível, mas você leu certo, cada um dos candidatos tem mais da metade dos seus eleitores nesse espectro ideológico: de centro à extrema-direita.
No entanto, no menu de candidatos da “nossa democracia” não existe um candidato de direita ou centro direita.



Logo essas eleições não são representativas da maioria dos brasileiros.
Mais ainda! Independentemente de quem assuma a presidência, continuará o esforço hercúleo para, em nome da democracia, meter goela abaixo da Opinião Pública temas como aborto, casamento homossexual, desarmamento, controles cada vez mais despóticos do Estado sobre as pessoas, invasões do MST etc......... todos temas alheios às campanhas políticas.
Isso, sem falar do malfadado PNDH 3 que, se aplicado, virará o Brasil ao avesso.
Em outras palavras, as campanhas eleitorais dos esquerdistas omitem inteiramente a ideologia que os move (aliás, sem diferenças significativas entre os candidatos).
No poder, as ideologias comunistas são aplicadas por eles inescrupulosamente ao arrepio da Opinião Pública.
Se isso não é faltar com a verdade e enganação, o que é?
É ditadura!
“Liberdade, liberdade, quantos crimes se cometem em seu nome!” disse a revolucionária Madame Roland sobre a máquina de matança da Revolução Francesa que iria cortar-lhe a cabeça em seguida.
“Democracia, democracia, quantos crimes se cometem e seu nome”, poderíamos dizer os brasileiros.
Que Nossa Senhora Aparecida nos guarde.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Hora H contra a Igreja? A hora H dos seus inimigos!

Os incontáveis ataques tão bem orquestrados à pessoa do Papa, chefe da Igreja Católica, que inundam o noticiário, deixam transparecer claramente a existência de um comando único, com um único objetivo: Destruir a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.



Para quem nunca acreditou em “lobo com pele de ovelha”, este objetivo é muito antigo; apenas parece ter chegado o momento de soltar a matilha para um ataque final.
Quantos católicos ingênuos acreditaram no bla´ blá blá socialo-progressista de que a Igreja não tem inimigos, que os seus únicos inimigos são os proprietários de terra, os ricos... (ainda quando honestos!). Com relação aos lobos, bastava sorrir para eles e tratá-los com afagos que jamais fariam qualquer mal à Igreja e aos católicos. No fundo são bonzinhos... E engordaram o lobo pensando estarem engordando a ovelha.



Agora, as peles de ovelha estão sendo retiradas; e certa mídia que tem se mostrado a ferramenta mais eficiente a favor da liquidação moral dos costumes, da família e da própria pessoa humana, vem se mostrar escandalizada com aquilo que é fruto dela mesma.
Seria como se, ao tirar as peles de ovelha, inesperadamente os lobos vestissem a fantasia de fundamentalistas dos bons costumes.
Contudo, já não conseguem mais esconder a determinação de liquidar a Igreja de Jesus Cristo, e isso é o que mais importa.
Dizem as Sagradas Escrituras que Deus se ri dos planos dos homens.



Que “os lobos” se lembrem da promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo feita a São Pedro: “Pedro, tu es pedra; e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja. ...E as portas do inferno não prevalecerão contra Ela.”
A Igreja Católica Apostólica Romana é uma instituição divina cuja cabeça é Nosso Senhor Jesus Cristo. A parte humana da Igreja é a que está em luta para a salvação das almas, é chamada Igreja Militante, e por isso está sujeita a erros que constituem infidelidades mais ou menos graves conforme o caso.
Porém, em nenhum caso, é atingido o caráter divino da Igreja, a qual, aliás, existe também no Purgatório e no Céu onde são chamadas Igreja Padecente e Igreja Triunfante respectivamente.



Um autêntico católico, que tenha Fé em Nosso Senhor, sabe que, haja o que houver, a hora do ataque supremo contra a Igreja é a hora H da matilha ser vencida definitivamente.

Participe agora mesmo da Campanha em defesa do Papa e da Santa Igreja em:

www.ipco.org.br

terça-feira, 30 de março de 2010

Pobres Isabellas, Pobres "famílias"...



A mídia fez um grande estardalhaço com o caso da pobre Isabella. Realmente o crime foi monstruoso, hediondo, bárbaro.
Com razão, muita gente se indignou, um bom tanto se manifestou, um pequeno número se mobilizou.
Contudo existe um aspecto dentro dessa dramática realidade que não vi ninguém levantar. E como é um aspecto muito real e profundo, sinto-me no dever de sugeri-lo à consideração dos que lêem este blog:
O caso Isabella está diretamente ligado ao desfazimento da família e à união de um dos cônjuges com outra pessoa extrínseca; fenômeno tristemente generalizado não só no Brasil.
Para essa outra união são levadas as crianças que, em número nada pequeno de casos, ali sofrem desamor, ciúmes, violência, assédio, pedofilia por parte de padrastos ou madrastas.
Por culpa das telenovelas, do cinema, da moda etc., criou-se o preconceito contra a fidelidade conjugal total, único reflexo do amor verdadeiro entre os cônjuges e desses para com os filhos.



Enquanto este aspecto não for revisto e corrigido, não nos espantemos com casos “Isabella”, pois a quantidade de fatos do gênero, com variantes acidentais, que ocorrem todos os dias em número incontável, continuará a acontecer.
E a encolerizar a Deus Nosso Senhor, vingador dos inocentes...