quarta-feira, 15 de julho de 2020

Petismo sem PT na pandemia

Começou no dia 1 de deste mês mais um passo da distensão gradual da quarentena em São Paulo, anunciada previamente pelo governador. Também ontem foi anunciada a desmontagem do hospital de campanha do estádio do Pacaembu. Para quem sai às ruas, a se julgar pelo movimento de veículos e ônibus na cidade, se diria que a vida está quase normal. Inesperadamente, no momento mesmo de anunciar o relaxamento da querentena, o governador anunciou que o uso de máscaras continuará obrigatório e quem for flagrado sem máscara na rua será autuada uma multa de 500 reais. E se for dentro de um estabelecimento comercial, a multa será de 5.000 reais para o proprietário. À primeira vista parece uma contradição um relaxamento aplicado ao mesmo tempo de um endurecimento, pois o relaxamento supõe uma diminuição de casos de contágio e o arrocho sugere o oposto. Tudo isto torna-se mais compreensivel se nos reportamos ao que foi anunciado pelo Reinformation TV no dia 15 de junho a propósito do Forum Econômico Mundial. Resumindo, pretendem que o mundo passe por um "reset" e tudo recomece seguindo a pista de um comunismo mundial sob o nome de globalismo. O que diz a reportagem? "Nada mais será o mesmo": quantas vezes ouvimos isso durante o auge da pandemia do COVID-19? O mundo "pós-COVID", repetiu o establishment político da mídia, deveria encontrar um "novo normal". E é de fato o que está ocorrendo: viagens fáceis, relacionamentos interpessoais calorosos, grandes encontros, liberdades individuais e até simples apertos de mão devem parecer dar lugar a um longo distanciamento social em última análise, regras exigentes e vigilância potencialmente drástica. Mas isso é apenas parte da imagem. O Fórum Econômico Mundial - o dos famosos encontros mundiais de Davos - em colaboração com o príncipe Charles da Inglaterra e o Fundo Monetário Internacional, lançou uma iniciativa reveladora que já mostra certos objetivos cuja realização é facilitada pelo grande medo do coronavírus chinês. Chamado "The Great Reset", ele busca "reconstruir" o sistema econômico e social global, a fim de torná-lo mais "sustentável". Essa convulsão de cima para baixo é apresentada como necessária devido ao colapso da economia mundial, ela própria consecutiva ao confinamento geral. A ideia recebeu o apoio total do secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, ex-presidente da Internacional Socialista de 1999 a 2005. A notícia continua, mas o parágrafo destacado confirma o que temos afirmado: o vírus chinês está servindo de pretexto para a criação de alavancas de controle das pessoas, rumo a uma futura ditadura globalista de caráter socialista-comunista, e exercida sobretudo através da cibernética. Há um número grande médicos que afirmam não ser aconselhável o uso ininterrupto das máscaras como as que estamos sendo obrigados a usar, por provocar o que a ciência chama de hipoxemia, que é a deficiência anormal de concentração de oxigênio no sangue e nos tecidos orgânicos. Essa exigência do uso das máscaras parece mais a imposição de uma doma, de um bridão, que a maioria das pessoas utiliza sem se dar conta de que estão sendo pouco a pouco "domadas" e acostumadas à perda de sua liberdade e personalidade. Sim, e isto já vem de longe: quem está habituado a certos hábitos irracionais como o uso de roupas furadas, ou mesmo pré-manchadas de fábrica, a usar adereços completamente estravagantes e antiestéticos, a ouvir músicas caóticas etc., acabará aceitando sem maior avaliação imposições dessas, sem nenhuma reação. Incluo neste quadro o uso desequilibrado do smartfone, que concorre para essa dependência. Para que o processo de "doma", iniciado a pretexto da pandemia, não cesse é necessário encontrar justificativas para que ele continue. Quem vai às igrejas hoje depara, neste sentido, com um tal rigor na observância das normas sanitárias imposta pela CNBB, como não se vê em nenhuma repartição. Como seria bom se a Lei de Deus e a moral fossem observadas com tal rigor. Teríamos clero e fiéis em alto grau de santidade. Outra faceta dessa "doma" é a ditadura do Judiciário que se vem impondo. Mas é tema para outra ocasião. Uma coisa é certa: tal domínio do Estado sobre as pessoas, que no caso concreto nosso foi detonado a partir do pânico com o coronavirus, foi o que sempre buscou realizar o PT, ainda mais comunista do que o próprio Partido Comunista. Assim, em vários aspectos da realidade, estamos vivendo um petismo sem PT... Que Nossa Senhora de Fátima tenha pena de nós e intervenha o quanto antes nos acontecimentos conforme anunciou em 1917.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Bios contra Mamon

O coronavirus está mudando a fisionomia do mundo. Mais precisamente as medidas preventivas estão mudando completamente a situação do mundo. Será razoável? Será proporcional? As autoridades divergem nas avaliações que fazem. Só uma coisa é sólida: o empobrecimento acentuado dos países. Veja só. Antigamente, nessas ocasiões, as orações se elevavam a Deus, em cerimônias promovidas pelo zelo do clero e pela fé dos fiéis. Pedidos ardentes e ininterruptos subiam ao Céu, até a obtenção da suspensão da epidemia, da catástrofe, da guerra. Hoje , não. As igrejas estão fechadas. Mesmo para a Semana Santa, parece que não serão franqueadas ao público. Por quê? Porque não se acredita mais que dessas celebrações se obtêm as grandes ajudas sobrenaturais. Até fontes de milagres como Lordes estão fechadas! Acompanhe-me, por favor, no seguinte raciocínio. Após o Concílio, o mundo moderno incutiu na população a ideia de que o mais importante é ter saúde e dinheiro. Mesmo dentro das igrejas, o maior empenho era pela vida, simplesmente, não pela vida humana que é espiritual, mas pela vida humana no que ela tem de “animal”. "Somos pela vida" era o que mais se ouvia. Além disso, a sociedade em geral sobrevalorizou a um grau extremo a ideia de que, além da saúde, o importante era ganhar dinheiro. A tal ponto que as pessoas transformaram a razão de ser de sua vida formarem-se em alguma especialidade afim de ganharem dinheiro, mais do que cumprir uma vocação dada por Deus. Quando ainda vivo, Dr. Plinio dizia que a sociedade estava cada vez mais paganizada, para ela Deus já não dizia quase nada. Mas a saúde e o dinheiro diziam tudo. Ele apelidou esse duplo interesse como personificado por dois deuses da mitologia pagã: Bios (o deus da vida, da saúde) e Mamon (o deus do dinheiro). Esses falsos deuses imperaram até há pouco. O Sínodo da Amazônia, conforme afirmado por Dom Claudio Hummes, estava preparando uma Igreja com nova fisionomia, não só para a Amazônia, mas para o mundo todo. Seria a igreja dos pobres, ela mesma pobre e miserável. São palavras dele na catacumba de Santa Domitila, por ocasião do Pacto das Catacumbas, realizado durante o Sínodo da Amazônia: "Todas as grandes maldades do mundo são por causa do dinheiro; é a corrupção, é o roubo, guerras, conflitos, são mentiras. Tudo para juntar dinheiro, para ganhar dinheiro às custas de qualquer coisa. O dinheiro é o grande inimigo de Jesus, pois você não pode servir a Deus e ao dinheiro." Estranha coincidência o fato de todas as medidas preventivas globais contra o Covid-19 serem de molde a empobrecer sensivelmente os povos. Mas como fazer a população mundial, ávida de dinheiro para ter seus prazeres grandes ou medíocres, se resignar a abrir mão do seu dinheiro, do seu dinheirão ou do seu dinheirinho? A estratégia foi jogar Bios contra Mamon, pois Bios é ainda mais forte do que Mamon no apego das pessoas. É melhor empobrecer do que morrer. Se este raciocínio for verdadeiro, não estranharia que as esquerdas tentassem de tudo para aproveitar essa tragédia e empurrar a população mundial rumo a uma pobreza cubana, ou venezuelana, ou e sobretudo chinesa, ainda que dando nessa direção pelo menos uns poucos passos. Verdade ou não, o que é certo aos olhos dos devotos de Nossa Senhora de Fátima é o descumprimento total dos desejos manifestados em Sua Mensagem, que era que os homens fizessem penitência e se convertessem de seus pecados. O que estamos vendo é a degringolada moral pasmosa que atingiu toda a humanidade. Hoje estamos com todas as igrejas, e até a basílica do Vaticano, fechadas. O clero católico se curvou diante de Bios e mostrou que sua fé é fraca, se é que ainda existe. Porque outrora eles iam para junto dos enfermos para atendê-los e confortá-los na hora extrema. E muitos morriam por se exporem heroicamente à contaminação, para o bem das almas. Como não poderia deixar de ser, Nosso Senhor Jesus Cristo está suscitando clérigos heroicos, com fé ardente e inabalável, capazes de não se vergarem diante de Bios nem de Mamon, nem do Covid-19, mas de cumprir heroicamente a sua missão de preencher os tronos do Céu com almas santas. É apenas uma minoria, mas que cresce a cada dia. Rezemos por eles a Nossa Senhora de Fátima, e que ela traga o quanto antes o triunfo do seu Imaculado Coração. E não permita a extinção da Santa Missa e dos demais sacramentos da única Igreja verdadeira.