A mídia repetiu no dia 9 deste mês, notícias da afluência superior a dois milhões de católicos à procissão anual do Círio de Nazaré. Fato semelhante aconteceu, em número certamente maior, embora de forma não concentrada, nas comemorações de Nossa Senhora Aparecida, dia 12, em numerosos rincões do Brasil.
Ficou mais uma vez confirmada a verdade doída aos inimigos da Igreja de que, apesar de toda a decadência atual, os católicos ainda são a maior força do Brasil. Não é dizer pouco!
Para um católico praticante o fato gera uma enorme perplexidade:
Por que essa imensidão de pessoas não é mais preparada para enfrentar as várias crises que, como uma sucuri, nos envolvem e esmagam cada vez mais?
Bem articulada e bem orientada a Opinião Pública católica, não haveria clima sequer para colocar o aborto em discussão. Televisão alguma conseguiria veicular as imoralidades mais repugnantes sem que sua audiência se evaporasse; jamais as autoridades se atreveriam a privilegiar os homossexuais concedendo-lhes a Av. Paulista para passeata e mandando o nosso desfile de sete de setembro, comemorativo do nascimento da Nação, para o sambódromo!
Se os católicos fossem mais preparados para exercer a virtude da fortaleza, por exemplo, não seríamos o primeiro pais do mundo em número de homicídios. O casamento homossexual, que é o casamento da morte – se ele prevalecer a população acaba – não encontraria o menor clima para ser equiparado ao casamento tradicional e natural. As marchas contra a maconha sequer apareceriam, e as manifestações contra a corrupção, aliás, contraditoriamente marcadas por outro tipo de corrupção que é a imoralidade mais desabrida, perderiam todo o sentido. Seria fácil citar uma catadupa de disparates de vários gêneros, todo mundo sabe, que deixariam de existir se nossa opinião pública católica estivesse sendo conduzida como em épocas anteriores.
Enfim, o Brasil católico está sendo entregue porque o gigante católico está adormecido, narcotizado, desorientado, à mercês de lobos e hienas, obnubilado na consideração da realidade. Faz lembrar Sansão com os cabelos cortados.
Mas, não se iludam os que tiram vantagens dessa situação. Nossa Senhora está completamente diferente e é invencível.
O Brasil foi entregue a Nossa Senhora Aparecida, tomando-A por Rainha e Padroeira. E Ela nunca abdicou do seu mandato. Em dia e hora que só Ela sabe, as coisas vão ser postas nos eixos, e o Brasil voltará a brilhar, por sua catolicidade autêntica, aos olhos do mundo inteiro como brilha no céu, facilmente reconhecível, o Cruzeiro do Sul.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
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