segunda-feira, 21 de março de 2011

O “Sal que não salga” e o “apostolado” batráquio

No futuro quem acreditará nas loucuras que inundam nosso noticiário?
Com uma dor incalculável constatamos que até mesmo dentro do ambiente eclesiástico pululam absurdos.
Não faz muito tempo, uma igreja em Goiás Velho serviu de “show room” para uma campanha promover o uso de preservativos. Tema e fotos absolutamente opostos à moral católica!
Há poucos dias uma sacerdote da Paraíba, inspirou-se no apelo ecológico da Campanha da Fraternidade de 2011, que tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, recém-lançado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para lançar dentro da igreja uma campanha para a adoção de sapos! Isso mesmo sapos!!! Pediu para cada família adotar um sapo!



“Amar o sapo, bicho tão agredido, chutado, é expressão maior de amor à natureza, que clama por socorro". Padre Djacy
Quando Nosso Senhor chamou São Pedro para seu discípulo disse-lhe que o faria pescador e almas e não mais de peixes.
Quem analisa a presente situação do rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo não pode deixar de ver que é patente o abandono espiritual das almas. Como é patente a quase completa escassez de bons diretores espirituais. As ovelhas se encontram perdidas, abandonadas, à mercê dos lobos de toda sorte.



No entanto, foi pelas almas que Nosso Senhor veio ao mundo e morreu na cruz. E foi para salvar as almas que Ele fundou nossa Santa Igreja Católica Apostólica Romana, única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro.



Como estarão os costumes, as famílias, as drogas etc., na paróquia do Padre Djacy?
Por incrível que pareça, o Padre Djacy faz o caminho absolutamente inverso ao traçado por Nosso Senhor, esquece as almas e vai atrás dos... sapos!
O que dizer de tamanho disparate?
Deixemos que o famoso Padre Vieira comente:
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber.

Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há e fazer a este sal e a esta terra?

O que se há e fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: "Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus". Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há e fazer, é lançá-lo fora como inútil para que seja pisado de todos.

Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário.
Isto é o que se deve fazer ao sal que não salga.

Autoria do Padre Antonio Vieira




Até onde Deus permitirá que se abuse assim de sua Santa Igreja?

Um comentário:

  1. Sr. Marcos, Salve Maria! Jamais tinha ouvido coisa semelhante. Que Horror!

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