Em setembro a Folha de São Paulo publicou matéria que dizia:
Nascimentos não repõem mais a população. Média de filhos por mulher em São Paulo cai de 2,3 em 1997, para 1,9 em 2007, segundo estudo feito pela Fundação Seade.
Só Butantã, Mooca e Perus superavam a taxa de 2,1 filhos por mulher em 2007, taxa que indica a manutenção da população sem migração.
Não faz muito tempo, circulou a notícia de que em 2030 o Brasil será um país de velhos.
Ao mesmo tempo há uma pressão feroz por inúmeras ONGs, políticos, personagens de destaque e evidentemente da mídia, para a liberação total do aborto no Brasil.
Lembremo-nos, ainda, que a eutanásia também está vindo por aí, “no final do trem”, mais silenciosa, mas implacável.
Caminhamos rumo ao abismo do primitivismo e do paganismo.
Quando houver tantos velhos – que, aliás, o progresso da medicina vai multiplicando cada vez mais - que seja impossível a população mais jovem sustentar, o jeito vai ser eliminar uma parte.
E quem poderá garantir que não aparecerão médicos verdes afirmando, sem base científica séria, que os velhos aumentam o efeito estufa e a produção de CO2? Que os furacões e tsunamis ocorrem por causa do excesso de velhos?...
“Absurdo! Só mesmo um TFP para vir com uma afirmação como essa!” Já ouço algum ingênuo bradar furiosamente contra mim.
Mas, quem pode afirmar que minha conclusão não é lógica?
Que diferença há para quem mata uma criança que iria nascer, matar um velho que está demorando a morrer, que não produz, nem serve para nada e só dá despesa?
Assim como um governo esquerdista pode inventar índices de produtividade absurdos a fim de ter motivo para desapropriar terras, não poderá estabelecer também uma data limite para se viver? Para um mundo paganizado isso é coisa normal...
Ora, é ou não é verdade que as famílias numerosas são a garantia dos pais na velhice?
Um problema se põe: Quem vai convencer as mulheres casadas, evidentemente, que se elas não tiverem filhos provavelmente a eutanásia as colherá no futuro?
Qual o paradigma de mulher gerado pelas novelas, pelo feminismo, pelo amor livre etc., que levou incontáveis mulheres a aceitar a condição de comunitárias e descartáveis, e a não desejarem, seriamente, ter mais filhos?
Sob este prisma, o futuro do Brasil está nas mulheres sérias dispostas a serem heroínas contra a onda neo paganizadora.
Para que o Brasil não desapareça, o enfoque da mulher precisa mudar; eu diria valorizar.
Só mesmo a Santa Igreja Católica, autêntica, para alcançar isso.
Entretanto, seria necessário seus membros se convencerem de que uma profunda conversão precisa dar-se, conforme Nossa Senhora pediu e Fátima.
O mundo precisa rever totalmente seus rumos e voltar-se como o filho pródigo para Deus. Senão o fizer, a catástrofe futura será inimaginável. Este problema é muito mais profundo e sério do que tantos outros que se discutem ininterruptamente.
Será que as autoridades espirituais e religiosas não vêm isso?
Esta cegueira já não é um castigo?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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