sábado, 5 de outubro de 2013
Plinio e a TFP, uma escandalosa discriminação do século XX
Talvez ninguém tenha sido tão discriminado no século XX como Plinio Corrêa de Oliveira e a sua TFP. O mesmo fenômeno vai se repetindo neste século.
Chamou-me a atenção como, na edição comemorativa dos seus 45 anos, a Veja publicou uma página (182) sobre o vasto acontecer brasileiro em torno de assuntos ligados especialmente à Religião Católica. Ofereço aos leitores uma parte pequena da matéria onde a Veja reconhece o marcante papel de Plinio Corrêa de Oliveira na época em que a esquerda católica tentou “tomar de assalto” o Brasil para torna-lo comunista. A fim de poupar o leitor separo o texto mais estritamente possível:
Segundo a própria Veja reconhece, Plinio Corrêa de Oliveira foi o baluarte católico anticomunista do Brasil. Eu acompanho a TFP desde aquela época e sou uma das incontáveis testemunhas de quanto a mídia em geral, inclusive a Veja, procurou discriminar a TFP e Plinio Corrêa de Oliveira. Diziam apenas o indispensável para satisfazer as bases conservadoras que não compreenderiam tal omissão. Essa luta ideológica sempre foi fortemente desproporcional contra a TFP.
De modo geral a mídia sempre procurou minimizar a importância da TFP e de Plinio Corrêa de Oliveira, mas quando se tratava de fazer estrondos publicitários para denegrir e tentar fechar a TFP, esses eram gigantescos e ferocíssimos, deixando entrever a contrário senso, pelo menos aos quem tinha olhos para tal, a enorme importância que realmente as esquerdas davam ao Plinio e à sua TFP.
Destaco outra frase da página comemorativa dos 45 anos da Veja, quando se refere às “drásticas mudanças” causadas pelo Concilio Vaticano II:
A Veja teria sido mais precisa se dissesse que após o falecimento de seu Fundador, Plínio Corrêa de Oliveira, a TFP foi completamente amordaçada graças a um conluio entre dissidentes, a esquerda católica e o judiciário, que entregou nas mãos daqueles a direção da entidade. Na realidade não havia para a esquerda outra maneira de acabar com a TFP senão “crucificando-a”; e para isso não faltaram nem Judas, nem Pilatos, nem Caifazes.
Por mais que esquerdistas da mídia e de outros rincões almejem seu desaparecimento, é um fato patente que, embora a TFP não apareça mais nas ruas, a sigla TFP está sempre presente na grande mídia e na internet, tanto nas manifestações favoráveis de seus eternos amigos, como nas expressões carregadas de ódio de seus inimigos também eternos. Quer queiram, quer não queiram, Plinio Corrêa de Oliveira deixou como herança sua um mito imorredouro. Assim como a cauda de um cometa fica passando longo tempo após o núcleo, o mito TFP permanece como um facho dourado sobre o nosso céu. Esse fato enche de ódio e desprezo os revolucionários (*) e alenta sobremaneira, como uma autêntica promessa, os que têm certeza do triunfo da causa contra revolucionária consubstanciada na frase de Nossa Senhora proferida em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.
(As palavras revolucionário e contra revolucionário são empregadas aqui no sentido que lhes dá Plinio Corrêa de Oliveira em seu livro Revolução e Contra Revolução)
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