quarta-feira, 11 de junho de 2014

A sucuri petista deglutirá o Gigante?

A opinião pública brasileira torna-se cada vez mais angustiada diante da asfixia que o totalitarismo do PT vem lhe submetendo, pois volens nolens, uma espécie de sucuri já nos deu várias voltas seguidas dos instintivos arrochos, e a cada volta nos aperta e nos imobiliza mais rumo à posterior deglutição. Na vizinha Venezuela onde até há pouco o tiranete Hugo Chávez – amicíssimo dos petistas – impunha o seu socialismo bolivariano, com matizes diferentes, as notícias passam a impressão de que a caça já fora esmagada, e o processo de ingestão iniciado com a cubanização, ou mais precisamente, a comunistização do país irmão. Em ano eleitoral, a fim de anestesiar a sensibilidade dos brasileiros, vítimas do envolvimento da anaconda petista, vêm se tornando públicos e notórios os pacotes de bondades, como o aumento da bolsa família e de outras formas demagógicas de agradar uma gama nada desprezível da população. Ademais, o PT se engajou de corpo inteiro para a realização da Copa mundial de futebol como uma overdose anestésica. Quem não vê o óbvio, isto é, a repetição da “política de pão e circo” do antigo Império Romano? Consideração essa tão ululante que roça à banalidade dos lugares comuns. Com efeito, a história do império romano não registrou manifestações de descontentamento, afinal, ainda não havia a mídia tal qual em nossos dias, mas com certeza muita gente compreendia e discordava daquela política, e não se deixava levar. O fato, contudo, está presente no panorama atual brasileiro. Quem lê o noticiário percebe o desespero do PT para não perder o poder. E quem conversa com o público da rua percebe a rejeição ao PT – aliás, muito consciente – crescer dia a dia. Parece que a vítima se desperta ao ser atingida por mais aguilhões de anestesia, e dormita com um olho semiaberto, meio enigmático. Esse mesmo público considera que os institutos de pesquisa representam ferramentas de fácil manipulação por parte do PT. Além disso, pensa o mesmo das urnas eletrônicas. E isso tudo lhes vai “criando razão”. Contudo, as manifestações, os protestos e a violência o ameaçam... – Mas como? – Por quê? – A resposta poderia bem ser: “A vocês que percebem mais profundamente a realidade, cuidado!”. De repente a sucuri dá uma rabanada seguida de um arrocho em que a democracia vai pelos ares. Afinal existem os black blocs, o PCC, as comunidades de base com os seus respectivos anexos... Enquanto certa mídia não consegue esconder sua campanha cerrada para desmoralizar a polícia e isentar os manifestantes, deixa claro que uma força nova está nas mãos da esquerda petista. Trata-se de uma força violenta e impune. Portanto, se o pão e o circo não resolverem, não poderão tentar uma ditadura?
Nessa hipótese, para esta mesma mídia, será uma “ditadura boa”, pois petista, e a nova sucursal cubano/venezuelana passará a ser chamada – com o maior cinismo – de verdadeira democracia popular. Enfim, muita surpresa, de lado a lado, teremos pela frente; sobretudo se o Gigante de junho do ano passado despertar furioso. Fiquemos atentos. Que Nossa Senhora Aparecida nos proteja.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A seca, a fé e a chuva

A Folha online publicou no dia 8/2/14 a notícia trágica de que a tentativa de fazer chover na região do sistema Cantareira fracassou e a estiagem continua terrível! Comentando o fato com um amigo de Minas Gerais, ele recordou que em tempos idos, o clero promovia procissões que saíam da igreja matriz rumo a um Cruzeiro da cidade para pedir a Deus que enviasse chuva. Muitas crianças ainda inocentes seguiam a procissão portando garrafinhas d’água. Ao chegarem, elas eram orientadas a derramar a água junto aos pés da grande Cruz. E todos da cidade eram unânimes, a chuva não tardaria. Outro mineiro, que costuma fazer a revisão de meus artigos, acrescentou ter ele mesmo, juntamente com dois irmãos também crianças, conduzido em procissão pela mãe levando um pequeno recipiente com água da porta da casa da fazenda onde vivia até o Cruzeiro que ficava sobranceiro sobre um monte. Ali, após algumas orações, fazia-se a Deus o pedido da chuva ao mesmo tempo em que os inocentes derramavam a água aos pés Cruz. Segundo ele, isso ocorreu há mais de 60 anos, e, naquele mesmo dia, à noite, a chuva caiu abundante. Ao longo de minha vida ouvi contar muitos fatos semelhantes. Para mim, nada mais natural, pois a Igreja é detentora do poder espiritual e, portanto, capaz de mover o sobrenatural. O pedido oficial da Igreja é propício a Deus, a Nossa Senhora, aos anjos e aos santos para tudo de justo, razoável e bom. Infelizmente, nos dias que correm não se percebe mais fé entre as pessoas, como também e, sobretudo, em larguíssima parcela do clero. Para não falar de nossos governantes mais inclinados a promover uma pajelança ou “dança da chuva” que rezar ou promover uma procissão. Como seria edificante e eficaz a convocação feita por um Cardeal e Bispos seguidos do clero aos fiéis para a realização de um ato religioso a fim de implorar a Deus misericórdia pelos pecados, prometendo antes sincera conversão e, com tal disposição, rogar a Deus que chova o quanto antes. Com certeza, o povo atenderia em grande medida tal iniciativa. Resta saber se o clero, muito mais engajado em assuntos como invasões de terra e de imóveis urbanos, levante de índios e negros contra brancos, arengando sempre contra o direito de propriedade, jogando pobres contra ricos, atores sentimentais que vivem promovendo festas, pois entendem eles hoje que “Jesus quer nos fazer felizes”. Aliás, felicidade essa com significado de mero prazer e que tudo justifica. Os Mandamentos não são mais levados em conta, espalhando a vivência de que tudo corre normalmente, Deus não está desagradado com as faltas de seus filhos. Nem todos os sacerdotes procedem assim, e há verdadeiros heróis que cumprem seu dever. Infelizmente, por isso mesmo, sofrem perseguição atroz de seus pares ou mesmo até de superiores... A verdade é que voltar-se para Deus, prometer emenda de vida e implorar misericórdia quase ninguém quer fazer. Pergunto, a propósito da chuva: – E se Deus não permitir que chova até que os homens se voltem para Ele, como aconteceu no tempo de Elias profeta? Mas isso está fora de cogitação do homem de hoje. – E se, por um prodígio de paciência, Deus permitir que chova, aguardando ainda mais pela conversão do homem, ele seguirá como se Deus não existisse, pensando exclusivamente em si? O grande Santo Agostinho tinha razão ao afirmar que “Deus é amigo do homem e quer a sua salvação. O que falta é o homem querer ser amigo de Deus”.