quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Arminhas de Brinquedo e a Senzala Nacional

A cena seguinte era muito comum em todos os lugares desse nosso Brasil: Meninos correndo de um canto ao outro em uma brincadeira sadia e divertida, há heróis que perseguem bravamente os bandidos fazendo justiça a algum crime cometido. Ao som de “bang bang” e “pá pá pá” que imitavam armas de verdade, nas mentes ia se formando a noção do certo e do errado e a alma infantil dos meninos se deixava tomar pela ideia de coragem e bravura. Era a clara noção do direito de se defender do mal e puni-lo.
Os tempos eram outros, brinquedos inocentes como bonecos de cowboys, cavaleiros e soldados, espadas, cavalos e arminhas eram os mais desejados pelos pequenos e ganha-los meritoriamente por bom comportamento ou boas notas na escola deixava pais e filhos felizes e satisfeitos. Não vejo, de momento, cena mais comum ao imaginário popular nem mais ligada a nossa cultura. Mais ainda, num país majoritariamente católico como o nosso, nunca passou pela cabeça de nenhum sacerdote ou bispo condenar o fato de meninos brincarem dessa maneira. Portanto, a consciência católica se matinha tranquila face a esse costume antiquíssimo.
Porém com o passar dos anos, aquilo que servia de modelo para as crianças sofreu uma grave inversão. No lugar de heróis que praticavam a justiça e perseguiam ao mal, nos deparamos agora com a mais diversa mistura de monstros e seres horrendos que fazem às vezes de heróis, porém, sem nenhum dos predicados morais dos antigos cavaleiros e cowboys.
Com a precoce exposição das crianças a programação televisa e com esta nova linha de brinquedos, que misturam ora sensualidade ora monstruosidade, a noção do Bem - Belo e Mal - Feio se perdeu juntamente com a inocência e a pureza. É só visitar alguma loja de brinquedos para vermos como muitas bonecas se parecem mais com meretrizes e como muitos brinquedos provocam mais medo que os antigos filmes de terror. Porém o importante a realçar neste momento, é algo que para muitos passa desapercebido. Vemos que gradativamente vai se perdendo (ou procurando se apagar) a noção natural de defesa, seja de si mesmo, da família ou da nação. Vamos tomar um caso em concreto: a antipática proibição da venda de armas de brinquedo, aliás, ignorando o sonoro NÃO que a população emitiu em referendo sobre o desarmamento do cidadão de bem. Tal medida acarretará um verdadeiro vácuo na formação da mentalidade dos novos brasileiros, que provavelmente se traduzirá numa incapacidade de se defenderem dos bandidos e até mesmo de se articularem contra eles. Ora quem lucrará com isso serão os próprios bandidos! Nossos filhos crescerão em um mundo onde roubar e matar é a coisa mais fácil que se pode fazer, pois todos estão prontos para não reagir diante da perda de seus bens ou até mesmo de suas vidas.
Será que as mudanças nos tipos de brinquedos, e a recente proibição no DF na venda de armas de brinquedo, são medidas que realmente atendem aos anseios de nossa população? Um fato flagrante envolvendo as lojas de brinquedos pode nos dar a resposta: Visitando algumas dessas loja antes do dia das crianças, pude comprovar que os brinquedos mais destacados nas prateleiras e mais procurados pelos pais eram justamente as arminhas de brinquedo... Quererá o governo petista nos impor mais esta despótica proibição? Em caso afirmativo, os bandidos lucrarão, pois seus filhos estão sendo formados exatamente na mentalidade oposta: Roubar e matar é a coisa mais fácil que há, pois todo mundo está pronto para não reagir e ver seus bens ou suas vidas se escoarem vilmente sem a menor resistência. No que isso difere de uma escravidão? Estarão transformando o nosso querido Brasil numa imensa senzala? (transcrito do blog Itú Resiste)

sábado, 5 de outubro de 2013

Plinio e a TFP, uma escandalosa discriminação do século XX

Talvez ninguém tenha sido tão discriminado no século XX como Plinio Corrêa de Oliveira e a sua TFP. O mesmo fenômeno vai se repetindo neste século. Chamou-me a atenção como, na edição comemorativa dos seus 45 anos, a Veja publicou uma página (182) sobre o vasto acontecer brasileiro em torno de assuntos ligados especialmente à Religião Católica. Ofereço aos leitores uma parte pequena da matéria onde a Veja reconhece o marcante papel de Plinio Corrêa de Oliveira na época em que a esquerda católica tentou “tomar de assalto” o Brasil para torna-lo comunista. A fim de poupar o leitor separo o texto mais estritamente possível:
Segundo a própria Veja reconhece, Plinio Corrêa de Oliveira foi o baluarte católico anticomunista do Brasil. Eu acompanho a TFP desde aquela época e sou uma das incontáveis testemunhas de quanto a mídia em geral, inclusive a Veja, procurou discriminar a TFP e Plinio Corrêa de Oliveira. Diziam apenas o indispensável para satisfazer as bases conservadoras que não compreenderiam tal omissão. Essa luta ideológica sempre foi fortemente desproporcional contra a TFP. De modo geral a mídia sempre procurou minimizar a importância da TFP e de Plinio Corrêa de Oliveira, mas quando se tratava de fazer estrondos publicitários para denegrir e tentar fechar a TFP, esses eram gigantescos e ferocíssimos, deixando entrever a contrário senso, pelo menos aos quem tinha olhos para tal, a enorme importância que realmente as esquerdas davam ao Plinio e à sua TFP. Destaco outra frase da página comemorativa dos 45 anos da Veja, quando se refere às “drásticas mudanças” causadas pelo Concilio Vaticano II:
A Veja teria sido mais precisa se dissesse que após o falecimento de seu Fundador, Plínio Corrêa de Oliveira, a TFP foi completamente amordaçada graças a um conluio entre dissidentes, a esquerda católica e o judiciário, que entregou nas mãos daqueles a direção da entidade. Na realidade não havia para a esquerda outra maneira de acabar com a TFP senão “crucificando-a”; e para isso não faltaram nem Judas, nem Pilatos, nem Caifazes.
Por mais que esquerdistas da mídia e de outros rincões almejem seu desaparecimento, é um fato patente que, embora a TFP não apareça mais nas ruas, a sigla TFP está sempre presente na grande mídia e na internet, tanto nas manifestações favoráveis de seus eternos amigos, como nas expressões carregadas de ódio de seus inimigos também eternos. Quer queiram, quer não queiram, Plinio Corrêa de Oliveira deixou como herança sua um mito imorredouro. Assim como a cauda de um cometa fica passando longo tempo após o núcleo, o mito TFP permanece como um facho dourado sobre o nosso céu. Esse fato enche de ódio e desprezo os revolucionários (*) e alenta sobremaneira, como uma autêntica promessa, os que têm certeza do triunfo da causa contra revolucionária consubstanciada na frase de Nossa Senhora proferida em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”. (As palavras revolucionário e contra revolucionário são empregadas aqui no sentido que lhes dá Plinio Corrêa de Oliveira em seu livro Revolução e Contra Revolução)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O GIGANTE não pode voltar a dormir

Comunicação mais do que oportuna do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Se o GIGANTE acordou, foi em muito grande medida, por rejeição ao avanço desleal, impositivo e ditatorial da legalização do aborto. Precisamos apoiar com todas as nossas forças legais - pelo menos as que ainda dispomos - essa iniciativa
Começo de uma March for ife no Brasil? Pouca gente sabe, mas o aborto foi legalizado no Brasil, se não totalmente, ao menos em larga medida. Sim, o Projeto de Lei 03/2013 foi aprovado na calada da noite, sem que a população, majoritariamente contrária ao aborto, tivesse sido sequer informada e ouvida. Sancionado pela presidente Dilma Rousseff logo após a Jornada Mundial da Juventude, o projeto na prática libera o aborto em todos os casos. Diante dessa medida inteiramente atentatória à vida humana, e sobretudo à Lei de Deus, as reações ao aborto têm crescido em progressão geométrica. A mais recente expressão disso é a “Caminhada pela Vida”, convocada para o dia 5 de outubro próximo (sábado), no centro do Rio de Janeiro. A concentração ocorrerá em frente à Candelária e a caminhada seguirá até a Cinelândia. Foi convocada pelo Movimento Brasil sem Aborto, com a participação ativa de diversos movimentos pró-vida, entre eles o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. É importante assinalar que a maior reação ao aborto que o mundo já assistiu - ou melhor, que ainda assiste - é a March for Life, em Washington, com a presença de 500 mil pessoas, como se viu em janeiro deste ano. Em 1972, a decisão da Suprema Corte norte-americana, conhecida como Roe v. Wade, foi o estopim desse levante, no início bem pequeno, e que hoje tomou proporções de um movimento político e de opinião pública respeitável e de grande influência naquele país. Daniel F.S. Martins (011)973202037 dfsmartins@gmail.com